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AGERST vistoria ETE Pindorama: esgoto municipal demanda 35,81% da capacidade de tratamento

  • Foto do escritor: AGERST
    AGERST
  • 23 de abr.
  • 2 min de leitura

Sistema biológico de decantação do lodo, sem uso de químicos, devolve água tratada ao Rio Pardinho, avaliam conselheiros


Representantes da Agência Reguladora de Serviços Públicos de Santa Cruz do Sul (AGERST) promoveram uma visita técnica à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Pindorama, localizada no bairro Santuário.  


O objetivo da inspeção foi avaliar o processo de tratamento biológico do esgoto de Santa Cruz do Sul e verificar a capacidade operacional da estação, que existe desde 2002. A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) é a responsável pela ETE.


“Constatamos boa capacidade ociosa da estrutura para ampliar os atuais 25% do tratamento do esgoto para os 90% até 2031, aponta o relator dos processos de resíduos sólidos da AGERST, Ernani Baier. “Há previsão de obras de ampliação, mas com a estrutura de hoje, a ETE trabalha com apenas 35,81% da sua capacidade máxima.” Além de Baier, estiveram no local o conselheiro Fábio Azevedo e o Agente de Regulação Marcelo Gaedke.


Conforme a Corsan, são tratados na ETE Pindorama 41,43 litros de esgoto por segundo, provenientes de 9.682 imóveis conectados à rede coletora do município. A Pindorama possui um potencial de tratamento de 115,7 litros de esgoto por segundo. Significa que a ETE ainda opera com folga. A estação também atua sob demanda nos casos de domicílios com separador individual. O maior desafio com relação aos mananciais da região é o despejo de esgoto in natura a partir de domicílios sem conexão com a rede da Corsan.


Antes de desembocar no Rio Pardinho o esgoto segue da tubulação da Corsan para as piscinas de decantação da ETE Pindorama. O lodo com resíduos deposita-se no fundo dos tanques onde fica em contato com microrganismos. A água resultante do processo de tratamento biológico segue então para o rio. “Essa água é analisada diariamente, os resultados atuais demonstram uma boa qualidade resultante da decantação”, aponta Ernani. “A AGERST está sempre acompanhando o processo e demandando planos de contingência para uma ação rápida em caso de resultado fora dos padrões.”



(Jeison Karnal MTB 14.005)

 
 
 

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